Hino ao Relvas



Para quê estudar sem descanso
Para quê esses lindos olhos cansar…
Se apenas com um “Sim” de algum tanso
Tu te consegues doutorar


Cantas bem mas a canção errada
Grândola é hino de outra gente
E gritas, com a boca fechada…
O mesmo hino de sempre


Ó Relvas, ó Relvas!


Sabes ser esse alguém
Sabes ter esse canudo sem ler ou escrever
Nessa tua alma sem vintém…
Seguindo o princípio do prazer


Não nasças outra vez
Se não queres ser mal- amado de novo
Ainda ninguém te disse ou fez…
O que de ti pensa o nosso povo


Ó Relvas, ó Relvas!


Esta Grândola que tu cantas
É território do inimigo
Esses males que só tu espantas
Não é hino: é perigo


Por dentro de um tempo tão presente
Ao redor de um mal não nomeado
Queres tu, ó Relvas, ser gente
Mas isso é apenas passado



Ó RELVAS!!!

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